quarta-feira, 18 de julho de 2012

Seja saudável no espírito

‎"O sentimento sadio é vida para o corpo, mas a inveja é podridão para os ossos." 
Provérbios 14:30

Nossos ossos compõe a estrutura interna de nosso corpo, e se eles estiverem comprometidos certamente todo o nosso corpo físico também estará, um sério risco estaremos correndo. Da mesma forma se não nos atentarmos a estrutura de nosso corpo espiritual, que é estruturado pelo sentimento que temos, se for um sentimento sadio, seremos saudáveis espiritualmente, mas se houver um sentimento contrário, conhecido por inveja, compromete toda nossa vida espiritual e pode destruir-nos. Aproveitemos os ensinos de Jesus e de todos quanto por Ele são usados, tanto nas Escrituras como nas ministrações que temos privilégio em ouvir e nos apossemos deste tão grande amor. Desejo saúde espiritual para ti, pois certamente ela refletirá em sua vida e corpo físicos também, abraço.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Vai tudo bem!

"E disse ele: Por que vais a ele hoje? Não é lua nova nem sábado. E ela disse: Tudo vai bem." 
2 Reis 4:23

A multidão que nos cerca muitas vezes torce para ouvir-nos murmurar. Existem pessoas que querem ver o nosso fracasso espiritual. Por este motivo acolha este conselho bíblico da vida da sunamita, e em todo o tempo declare: "Tudo vai bem". Você pode dizer, mas estarei mentindo, não meu amado! Você estará usando o poder de profetizar e dizer que tudo vai bem, estará colocando tua fé em ação, e Deus certamente honrará tua palavra e fará criar vida. Você vai viver o melhor que o Senhor tem reservado para ti.

terça-feira, 19 de junho de 2012

Minha Oferta

"Depois disto ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Então disse eu: Eis-me aqui, envia-me a mim."  Isaías 6:8.

A pergunta continua sendo feita, e qual tem sido nossa resposta? Temos sido destemidos e ousados como Isaías? A plena confiança está em nós? De que quando o Senhor nos chama Ele se responsabiliza, cuidando-nos de todo o nosso ser e dos que participam conosco? Por sua infinita graça e misericórdia tenho provado do cuidado total de Deus em minha vida, família e casa. Em todo o tempo o Senhor quer receber a confiança de nossa parte. No Salmo de número 37.5 "Entrega o teu caminho ao Senhor, confia Nele, e o mais Ele fará." Muitas vezes este caminho, chamado vida é entregue à Deus, mas falta-nos a confiança, a credibilidade de que as demais coisas serão providas e chegarão no tempo certo. Quando falamos acerca de tempo, lembramos de dois de seus tipos, sendo eles chronos e kairós, o primeiro é o nosso vem da raiz cronológica, horas, dias, semanas e assim sucessivamente, já o último é o que temos que ser aprovados em saber esperar e vivê-lo, pois kairós  é o tempo de Deus, um dia como mil anos ou ao contrário. Tão somente entregue seu caminho, seu ser, a sua vida completamente nas mãos de Deus, e certamente Ele se responsabilizará por todo o restante, mas não esqueça que a chave é a confiança. Quando Davi testemunha no Salmo de número 40, ele diz que esperou com paciência no Senhor, o que é isso? Apenas ser paciente e aguardar a hora certa? Não! É esperar com toda confiabilidade em Deus, tendo a plena certeza de que Ele tem cuidado de nós, tem se lembrado em tempo oportuno e age ao nosso favor, de Sua maneira, ou seja, a melhor. Responda ao chamado de Deus com um "SIM" que saia de toda a sua alma, abrace os planos, projetos e promessas de Deus como um todo e saiba o que é viver abundantemente na presença do Pai.    

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Avivamento


1) Avivamento - O que é ?


Reavivamento é o sopro de Deus para tirar a poeira que foi acumulada no decurso dos anos, no período de tempo compreendido entre o último avivamento e o momento atual. Não importa a espessura nem o tipo de poeira. O reavivamento é uma obra de Deus, periódica e poderosa. Ele recoloca a igreja em seu primeiro amor, produz convicção e confissão de pecado, santifica e movimenta a igreja. Desperta o gosto e a disciplina de práticas devocionais particulares, como a leitura e meditação da Palavra de Deus, a oração, o desabafo, a auto-sondagem, a confissão espontânea de fraquezas e fracassos, o sentimento de carência de Deus e a vigilância pessoal. O reavivamento leva a igreja a redescobrir a pessoa e a obra do Espírito para dele se servir outra vez, como nos dias dos apóstolos.

Mesmo tendo um teor místico muito acentuado, reavivamento é muito mais que isso. É o motor de coisas novas, de realizações extraordinárias e de certa duração, na área da educação religiosa, na área de evangelização e missões, na área de socorro ao sofrimento humano. Forçosamente, o reavivamento sempre gera preocupação com os não-salvos pela graça de Deus e com os moralmente marginalizados. A história dos reavivamentos mostra que este sopro do Espírito induz os crentes a fazerem obras de caridade e a levantar a sua voz contra a injustiça social, seja ela qual for e custe o preço que custar.

(Entrevistas com Ashbel Green Simonton, p. 107.)

Outra definição de reavivamento aparece no mais recente livro de John Stott: “Reavivamento é uma visitação inteiramente sobrenatural do Espírito soberano de Deus, pela qual uma comunidade inteira toma consciência de sua santa presença e é surpreendida por ela. Os inconversos se convencem do pecado, arrependem-se e clamam a Deus por misericórdia, geralmente em números enormes e sem qualquer intervenção humana. Os desviados são restaurados. Os indecisos são revigorados. E todo o povo de Deus, inundado de um profundo senso de majestade divina, manifesta em suas vidas o multifacetado fruto do Espírito, dedicando-se às boas obras.” (A Verdade do Evangelho, p. 119.)

2) Avivamento com Pães Asmos


Um avivamento com pães asmos é muito diferente. Ele exclui o velho fermento da maldade e da malícia. O velho fermento é o fermento do mal, da vida pregressa, da cultura pecaminosa da qual somos arrancados e para a qual morremos. O fermento da maldade e da malícia é o fermento da carne, do mundo e do diabo, que penetra na comunidade dos crentes e provoca mau testemunho, escândalo e contradições entre a palavra e a conduta.

Avivamento sempre foi aquecimento do fervor religioso, no sentido de santidade, pureza, renúncia (“não eu, mas Cristo”), vitória sobre o pecado, amor entre os irmãos, devoção pessoal, vontade de evangelizar, consagração ao Senhor. Era avivamento “com os asmos da sinceridade e da verdade” e não “com o fermento da maldade e da malícia”.

A ênfase principal hoje é outra. Não se fala em santidade de vida, mas em curas, sinais e prodígios, espetáculos, sucesso e prosperidade. O que poderia ser, dentro da soberania de Deus, mera conseqüência do avivamento, hoje é o que se busca em primeiro plano. A mudança é sutil, perigosa e deformante. É de influência mundana. Tem relação com a crise social e econômica. Assemelha-se demais com a situação da igreja de Corinto na época de Paulo, onde certos procedimentos pentecostais conviviam com o fermento da maldade e da malícia. Este fermente é que provocava as cisões, a soberba, a imoralidade, o escândalo, a bebedice, a incredulidade (alguns não criam na ressurreição dos mortos)e a carnalidade crônica dos coríntios, “chamados para serem santos” (1 Co 1.2). É a eles que Paulo propõe: “Celebremos a festa (a Páscoa), não com o velho fermento, nem com o fermento da maldade e da malícia; e, sim, com os asmos da sinceridade e da verdade” (1 Co 5.8).

Quem está disposto a buscar um avivamento com pães asmos? Este é mais difícil, mais demorado e exige mais oração e muito mais negação de si próprio. Em compensação, é mais profundo, mais demorado e muito mais avassalador.

3) Avivamento sob o ponto de vista histórico


1. Sob o ponto de vista histórico, reavivamento é um período de tempo em que o Espírito Santo de Deus atua maciçamente no meio de um grupo de crentes de um determinado lugar, levando-o a buscar a Deus de forma intensa, deixando de lado a rotina, a frieza e a inércia, e usando-o de maneira fora do comum para o engrandecimento do seu reino. O avivamento em si pode durar pouco tempo, mas os efeitos que ele produz podem durar muito tempo.

2. Em geral, o reavivamento ocorre depois de um período de decadência moral e espiritual, depois da perda gradual e total do primeiro amor (Ap 2.4), depois das concessões feitas perigosamente à doutrina e à ética, depois de um vazio que se torna insuportável, depois de uma liturgia fria e repetitiva, depois de um púlpito seco e não cristocêntrico e também depois de certas tragédias de âmbito nacional ou internacional, provocadas por crises econômicas, epidemias, guerras e flagelos naturais.

3. Durante o reavivamento, a concepção de um Deus absolutamente santo gera convicção de pecado, arrependimento e mudanças. As Escrituras recuperam a sua autoridade de única regra de fé e prática. Volta-se à salvação pela graça mediante a fé e passa-se a acreditar outra vez que fora de Jesus não há salvação. Jesus Cristo torna a ocupar o lugar central na igreja e nos corações dos fiéis. Os crentes se enchem de ânimo e de alegria.

4. Porque a consciência social e a consciência missionária tomam conta dos crentes, surgem novas e muitas vocações para o ministério pastoral, para os campos missionários e para a filantropia. Como resultado prático, abrem-se novos seminários, novas agências missionárias, novas escolas evangélicas, novos ministérios e novas obras assistenciais, como orfanatos, creches e hospitais. As igrejas crescem em quantidade e em qualidade.

5. Embora o reavivamento conduza ao evangelismo, este é uma coisa e aquele é outra. “O evangelismo é boa nova e o reavivamento é vida nova. No evangelismo é o homem que trabalha para Deus, no reavivamento é Deus que trabalha de forma soberana em favor do homem... Toda a vida espiritual, seja no indivíduo ou na comunidade, na igreja ou na nação, é obra do Espírito Santo. Nenhum homem pode programar um reavivamento, porque só Deus é doador de vida.” (F. Carlton Booth, em “Dicionário de Teologia”, p. 76.)

6. O máximo que o elemento humano pode fazer é orar por um reavivamento, como fez o salmista: “Porventura, não tornarás a vivificar-nos, para que em ti se regozije o teu povo?” (Sl 85.6). Ou como o profeta: “Aviva a tua obra, ó Senhor, no decorrer dos anos, e, no decurso dos anos, faze-a conhecida” (Hc 3.2). Outra providência possível, já sob a ação do Espírito, é a passagem súbita ou gradativa da igreja de uma esfera carnal para a esfera espiritual, em que se colhe não as obras da carne, mas o fruto do Espírito.

7. Os reavivamentos mais famosos da história da igreja aconteceram na Europa e na América do Norte. Entre eles estão a Reforma Protestante (a partir de João Wycliffe, João Hus, Martinho Lutero, João Calvino e João Knox), o Reavivamento Morávio (com o conde Nicolau von Zinzendorf), o Grande Reavivamento do Século 18 (com João e Carlos Wesley e Jorge Whitefield), a série de reavivamentos ocorridos nas colônias americanas entre 1725 e 1760 (a partir de Teodoro Fredinghuysen e Jônatas Edwards) e os reavivamentos do século 19 (com Charles Finney e D. L. Moody).

8. Na esteira dos reavivamentos religiosos, há sempre alguma coisa espúria, que empobrece e desvirtua o movimento, embora não o impeça nem o danifique por completo. O historiador Welliston Walker lembra que, no clima emocional do início do século 19, insuflado por despertamentos religiosos, surgiram também “vários movimentos que representam significativos afastamentos ou distorções do modelo protestante evangélico” (“História da Igreja Cristã”, vol. 2, p. 279). Alguns deles só se mostraram perigosos vários anos depois. Hoje são grupos fortes e numerosos espalhados pela face da terra, como as Testemunhas de Jeová e os Mórmons. Quando esteve no Brasil, em 1952, o também historiador e avivalista J. Edwin Orr declarou que para cada grande reavivamento da história havia uma reação contrária, desde João Wycliffe (1329-1384) até Billy Graham.
4) Riscos de distorção em tempos de avivamento


A oração de Habacuque — “Aviva a tua obra, ó Senhor, no decorrer dos anos, e, no decurso dos anos, faze-a conhecida” (Hc 3.2) — é bem oportuna e sempre bem-vinda.

O cansaço, o desgaste, a rotina, o secularismo, o esquecimento, os desvios tanto de comportamento como de doutrina, o egoísmo, a descrença, o esfriamento do amor e do entusiasmo, a desobediência, o orgulho, o sectarismo e coisas semelhantes deixam a igreja em situação de miséria. E a brasa quase apagada exige um novo e vigoroso sopro do Espírito Santo. Então é preciso pedir que Deus visite constantemente a sua vinha e restaure o seu vigor, como suplica o salmista (Sl 80.14-19). O Velho Testamento e a história eclesiástica apresentam um sem-número de fortalecimentos poderosos e quase repentinos da vinha por meio da atuação do Espírito.

Porém, sempre há riscos em tempos de reavivamento. Já que estes problemas existem e são uma verdade histórica, não é demais tomar-se a necessária precaução. Não se deve fazer restrições ao Espírito, mas nem sempre o que se ensina e se faz é do Espírito. É costume pregar uma soltura total, sem qualquer tipo de questionamento, para não entristecer nem abafar o Espírito. Não é bem assim que a Palavra de Deus nos ensina. Por causa de toda essa ingenuidade e do sacrifício da razão, não poucos movimentos reavivalistas têm dado em nada, quando se não corrompem a ponto de criar movimentos heréticos. Não é à toa que Paulo fala em “retorno à sensatez” (2 Tm 2.26) e recomenda o bom senso (1 Tm 2.9-15). É preciso receber a palavra pregada “com toda a avidez”, mas também com a cautela dos bereanos, que examinavam “as Escrituras todos os dias para ver se as coisas eram de fato assim” (At 17.11). John Mackay lembra que “a entrega sem reflexão é fanatismo”, mas reflexão sem entrega é a paralisia de toda ação”. Embora inspirado pelo Espírito para produzir o terceiro Evangelho, Lucas empreendeu uma narração coordenada e em ordem da vida de Jesus, depois de ouvir as testemunhas oculares e “depois de acurada investigação de tudo desde sua origem” (Lc 1.1-4). Em seu livro “Crer é Também Pensar”, John Stott cita o respeitável Lloyd Jones: “A fé é basicamente o ato de pensar, e todo problema de quem tem uma fé pequena é não pensar. A Bíblia está repleta de lógica, e, de forma alguma, devemos pensar que a fé seja algo meramente místico. A fé cristã é, em sua essência, o ato de pensar. É insistir em pensar quando tudo parece estar determinado a nos oprimir e a nos pôr por terra, intelectualmente falando.”
1. O risco da super-espiritualidade

Francis Schaeffer chama de super-espiritualidade a tendência de alguns avivados em desprezar o intelecto, a apologia, o corpo e a cultura, para dar ênfase ao espetacular e ao extraordinário. Para ele, “nós estamos no meio de outra luta titânica entre a falsa espiritualidade e a fé cristã equilibrada”. Já que um extremo sempre provoca outro extremo em direção contrária, um dos perigos da super-espiritualidade é que ela pode provocar uma valorização exagerada do intelecto.
2. O risco da ênfase demasiada em aparições e visões

Quase todas as seitas heréticas tiveram sua origem em visões espetaculares. O islamismo, a maior religião do mundo depois do cristianismo e a que mais cresce, é fruto das visões de Maomé por volta do ano 600. A mariologia católica romana repousa em grande parte sobre as visões de Lourdes (1858), Fátima (1918) e Meljugorje (1981).
3. O risco da sede demasiada de milagres

Milagres de cura e outros sempre aconteceram antes de Cristo, durante o ministério de Jesus e dos apóstolos e depois de Cristo. Mas não são os únicos meios de se chegar à verdade, porque eles existem também fora do ambiente cristão, como a história bíblica revela (Êx 7.11 e 22; 8.7) e como Jesus mesmo ensina (Mt 7.21-23). O Apocalipse registra que a besta que emerge da terra curará a ferida mortal da besta que emerge do mar, fará descer fogo do céu à terra e comunicará fôlego à imagem da besta (Ap 13.11-18). Há caso de curas verdadeiras no protestantismo histórico, no protestantismo pentecostal, no catolicismo tradicional, na Renovação Carismática Católica e no meio não cristão. A revista “Newsweek” de 1º de maio de 2000 relata a ocorrência de milagres e curas no catolicismo, no pentecostalismo, no judaísmo, no islamismo, no hinduísmo e no budismo. O Papa acaba de ir a Portugal para agradecer à virgem de Fátima o milagre que o teria salvo do atentado de 1981. O jornal “Gotas de Luz”, da Igreja Messiânica Mundial do Brasil, publica o testemunho do médico angolano que se tornou messiânico por ter sido curado de grave doença em novembro de 1999.
4. O risco de demasiada dependência de emoções

Emoção não é pecado. É uma reação natural frente ao prazer e ao desprazer. O cristianismo é uma fonte de emoções. Há uma porção enorme de experiências que provocam emoções: a descoberta de Deus, a aceitação do evangelho, o perdão de pecados, a prática da comunhão com Deus e com os irmãos, o fruto do Espírito (amor, alegria, paz etc.), a prática do desabafo espiritual, o exercício da esperança e assim por diante. O verdadeiro cristão não é seco. Ele vibra, alegra-se e também chora. Todavia, o crente não deve ser movido a emoções. As emoções falham muitas vezes. São circunstanciais. Dependem com freqüência de um belo dia, de um bom estado de saúde, de companhia, de boas notícias. A vida vitoriosa não pode depender das emoções. Ela precisa depender da autoridade da Palavra de Deus. Se as emoções falham, a Palavra não falha, pois quem faz as promessas é “o Deus que não pode mentir” (Tt 1.2). O crente movido a emoções é volúvel, instável e vítima de arroubos e depressões constantes. A ordem certa, como diz F. B. Meyer, é fato (o que a Bíblia diz), fé (apropriação das promessas de Deus) e emoções (conseqüência natural, imediata ou posterior). Não é necessário, por exemplo, esperar uma agradável sensação para se ter certeza do perdão depois da confissão de pecado. Basta valer-se da promessa de que “se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1 Jo 1.9). Colocar o sentir antes do crer nas promessas de Deus é o mesmo que tentar construir o último andar de um edifício sem ter lançado os alicerces. O ambiente carregado de emoções, às vezes premeditada e artificialmente, facilita o reavivamento, mas não lhe dá profundidade nem base teológica suficiente.
5. O risco do fanatismo

A distância entre o zelo e o fanatismo não é muito grande, mas a diferença entre um e outro é gigantesca. O Espírito nos leva ao zelo, ao entusiasmo, à plena submissão, à devoção total, ao desprendimento, mas nunca ao fanatismo. O fanatismo depende de renúncia do bom senso e do equilíbrio religioso. Winston Churchill dizia que um fanático “é um sujeito que não muda de idéia nem de assunto”. O diabo detesta o zelo dos cristãos, mas adora o seu fanatismo. O fanatismo destrói anos inteiros de serviço abnegado, provoca tragédia, morte e escândalo. O caminho que leva à explosão do fanatismo é sutil, está coberto de peles de ovelhas. Por causa do fanatismo religioso, milhões têm se afastado de vez da fé cristã, horrorizados, aturdidos, enojados e revoltados. Paulo assevera que “Deus não nos têm dado espírito de covardia, mas de poder, de amor e de moderação” (2 Tm 1.7). Repetidas vezes, Deus ordena ao seu povo (Dt 5.32; 17.11, 20; 28.14) e aos seus líderes (Js 1.1
7) que não se desviem “nem para a direita nem para a esquerda”.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

As 4 Estações do Casamento (Primavera)

As quatro estações do casamento: Primavera [4ª Parte]


Depois que o vento se foi, as flores caíram, foram para terra e encheram seus pés de novos nutrientes chega a PRIMAVERA. Novas flores surgem nos locais onde antes só havia caules, troncos. Árvores como se novas ressurgem na paisagem. Nova vida entra dia adentro. Os dias vão ficando longos, as noites menores, para podermos curtir os cheiros de flores, folhas e o amor que sempre renasce.




O tempo de reflexões passou, as incertezas se foram, é o recomeço, é a nova grama no jardim, novas flores no cantinho do muro. As ruas parecem mais alegres, as pessoas com roupas coloridas, sorriem com mais facilidade, o coração parece saltitar com a vontade de rever alguém que amo.

É tempo de novas alianças, novas forças e novos amores no ar, não necessariamente com outra pessoa, mas descobrir no nosso casamento novas flores, novos brotos e nova vida. Quando nos casamos juramos amor na doença, saúde, alegria e dor. Só conseguiremos experimentar essa realidade quando passamos por todas as fases das estações do casamento.

Podemos sempre voltar à primavera de nossos casamentos, basta deixarmos as coisas seguirem seu rumo, sem desespero e precipitações. As estações vão e vem trazendo cada uma suas virtudes e dificuldades. Na primavera temos sentimentos intensos, vivos cheio de vontade e de grandes alegrias, estamos sempre sorrindo, parece que tudo se encaixou em seu devido lugar. As mudanças ocorridas vêm como presente das flores. Podem cair algumas gotas de água, ou seja, chuviscar, mas ela sempre vem trazendo novas vidas, nada de águas abundantes.

As borboletas coloridas parecem surgir do nada, mas elas também se transformaram para aparecerem tão lindas e coloridas. Assim é o casamento, se transforma se deixarmos Deus agir cada dia e trazendo situações melhores e mais agradáveis. Casar é fácil, bom, lindo, porém viver casado é uma escolha pessoal e do casal. Viver na primavera é lindo, mas é preciso passar dela. A primavera nos convida a sair do casulo, a passear de mãos dadas.

A principal função da primavera no casamento é de nutrir o casal, os encher de esperanças para caminharem firmes nas etapas que seguirão. O cuidado que se deve tomar na primavera é com os rompantes que podem surgir entre nós, momentos de muita alegria podem causar confusões por falta de observação. São irritações que surgem sem que prestemos atenção. Assim como os abrolhos que também esperam a primavera nascer para chegar ao jardim e atrapalhar as plantinhas queridas. Se não os retirarmos toma conta de tudo e deixam as nossas flores feias e sem vida.

No mais aproveite para mandar flores, frutas e deliciarem juntos a primavera que chegou ao casamento, cada broto de flor que nasce é nova esperança que surge em nosso relacionamento.

As 4 estações do casamento (Inverno)

As quatro estações do casamento: Inverno [3ª parte]

Para se chegar à primavera é necessário passar pelo frio intenso do inverno.” ( Fátima Guirlanda )

O inverno chegou, com ele chega aquele frio gostoso, onde encostamos mais um no outro. Dormimos agarradinhos para poder nos esquentar. É um período de comidas quentes, paixões efervescentes. Namoros mais longos, menos discussões por causa do clima. Precisamos do calor do outro, o corpo pede o outro. A família parece bem mais unida. Saímos menos de casa, nos interagimos mais.

Em muitas casas esta fase não é boa, infelizmente. Os casais isolam no seu mundo frio. Deixam o coração congelar e não vêem uma forma de se esquentar a não ser na sua solidão e ver tv. É um tempo onde às amarguras afloram se tentam conversar parece mais um martírio que um diálogo.

O que mais leva um casal a enfrentar o inverno de forma errônea é a rigidez um com o outro. A falta de vontade de compreender cada situação e olhar somente para si mesmo ao invés de olhar para o casal. Todos nós casais temos dificuldades, brigas, discussões. Mas é nossa escolha vence-las.

O inverno ruim em alguns casamentos pode acontecer logo após a lua-de-mel, pode durar pouco ou a vida inteira. O frio pode congelar um casamento e ele não crescer, não desenvolver. O casal pode então permanecer eternamente no frio das emoções ou mudar de estação.

Como no frio nos encolhemos e entramos no nosso mundinho particular, podemos deixar que as emoções negativas de todo um ano nos dominem e nos leve ao fim sem chegar à alegria da primavera. Mas isso pode ser diferente se vocês desejarem. Pode passar do frio das emoções para o que falamos no inicio, para o prazer de estarem juntos, a sós e curtir o friozinho juntinho debaixo de um bom cobertor.

A atitude que você vai tomar no inverno depende do casal, não tem como ninguém avaliar e dar opinião. Vocês dois são quem escolhe como passar por esta fase ou permanecer nela pelo resto do casamento. Por vários motivos possam congelam no inverno, não deixam outras deliciosas estações virem e fazer a diferença. Uns querem prender o outro para não viver outras emoções, outros por rancor, ódio e por ciúmes. Mas não vale a pena, o que vale é viverem os dois as emoções de cada estação, sabendo que em todas elas podemos viver belos, deliciosos e maus momentos juntos, mas que em todas poderemos ser mais do que vencedores em Cristo Jesus.

Se deixarmos o amor pode encobrir multidões de dores provocadas no inverno. Podemos deixar cicatrizar sem arrancar as casquinhas que trazem o sangue de volta. Deixemos o amor invadir o frio da estação e o frio do nosso coração e vamos curtir juntinhos esse tempo bom para namorar, comer e se alegrar em família.

As quatro estações do casamento (Outono)

2 – As quatro estações do casamento: [OUTONO 2ª PARTE]

Achei muito oportuna esta mensagem está dividida em 4 partes , verão , outono inverno e primavera. Dado ao número crescente de divórcios e tantas tragédias acontecendo até mesmo dentro da igreja. Vou postar aqui um a cada dia gostaria que compartilhassem , não vamos nos omitir , vamos ajudar uns aos outros, e com certeza se tirarmos um tempinho para a boa leitura muita coisa vai mudar para melhor em nossas vidas. sempre lembrando que o nosso manual é a biblia....
(Irmãs Guimarães).


O outono é tempo do amarelar das árvores, indicando a passagem de um clima quente para outro mais ameno. A temperatura cai bastante, as chuvas de março vêm para fechar o verão e o outono toma seu lugar.

Neste período começará os ventos derribando flores e frutos, o tempo ficará mais frio e de certa forma menos belo. As folhas vão caindo pelo ar, flutuam, passeiam pelo vento e depois caem em locais onde serão pisadas e irão retornar ao pó da terra.

Suas brisas matinais nos chamam á um dia com suas alegrias e tristezas assim como é o casamento. Quem olha de longe pode até desejar estar ali, mas o casal sabe que não é um período fácil, é o momento de mudanças, adequações. Há horas de solidão, frio e as folhas se foram deixando a árvore descoberta, seus galhos secos. Assim como o vento é desorientado o casamento está em desorientação temporária.

Com o cair das folhas e o retorno delas ao solo elas se tornam adubo, ou seja, volta a alimentar o solo. Assim acontece no casamento, perdemos folhas lindas e elas retornam como adubo para um recomeço. Um novo alimento que faz bem ao casal e a família. Outras folhas virão, lindas, coloridas e nos cobrirão deste tempo de seca. Outras histórias surgirão em nossas vidas, deixaremos à vergonha da nudez temporária para trás e viveremos nosso amor novo e forte. É o período do recomeço. É o tempo da RENOVAÇÃO do casamento.

É aqui que deixamos nossas emoções de fora, já que as folhas caíram. Surge uma consciência silenciosa entre o casal de que as coisas não estão bem, incomodam-se com a situação, porém é um tempo que tem que passar, será amenizado com tempo e o amor que os envolve em momentos difíceis.

Pode haver incertezas quanto a que rumo tomar nesta fase, não queremos passar por ela, mas é necessário para crescermos e encontrarmos novos rumos e caminhos mais agradáveis. O que não podemos é negligenciar a fase, deixar de lutar e passar logo para o INVERNO. O tempo de distanciamento precisa passar por isso novos brotos vem, onde há cores, cheiros, os dois se reencontraram.

Observe bem a vida a dois nesta fase, é onde precisamos mudar, onde é preciso ajuste, já que ficamos expostos ao tempo e sem folhagem cobrindo erros e dores emocionais. É hora de rever conceitos, atitudes e enxergar uma luz mesmo com ventos frios e desorientadores. O inverno vai chegar novos dias vão nascer cheios de esperanças de um futuro melhor. Assim caminha o casamento, de fases, esperanças e muitas alegrias, dificuldades e sempre Deus nos abençoando e nos dando novas forças.

Encontro marcado






Às vezes o enfado chega e com ele a tristeza, e não entendemos, então vem a busca para achar o que ocasionou tal situação. A correria do dia a dia, as tarefas, compromissos e coisas semelhantes que nos tomam o tempo, e quando vemos cadê o dia, poxa se foi. Mas o Senhor sempre está nos aguardando no lugar secreto da adoração, daí nasce a pergunta: passou por lá hoje? Não por curiosidade, cada um denós tem seus afazeres e tudo o mais, mas não tem hora marcada para falar com o Mestre, o momento propício é quando seu coração se sentir desta maneira, pois como um carro quando acusa falta de combustível, nosso ser grita pela presença de Deus, e de que forma preencher-nos? Mateus 6.6, nos dá a resposta, aprendemos também com o Salmo 91.1, é necessário habitar no esconderijo do Altíssimo, para então descansar à sombra de Suas asas, e não só passar quando a necessidade bate à porta. Lembre-se de João 4.23, Deus procura quem o adore em espírito e em verdade, você é o candidato que Ele espera, abraço na paz do Senhor!

quinta-feira, 17 de maio de 2012

As 4 estações do Casamento (Verão)

1 – As quatro estações do casamento: Verão . 

Achei muito oportuna esta mensagem está dividida em 4 partes , verão , outono inverno e primavera. Dado ao número crescente de divórcios e tantas tragédias acontecendo até mesmo dentro da igreja. Vou postar aqui um a cada dia gostaria que compartilhassem , não vamos nos omitir , vamos ajudar uns aos outros, e com certeza se tirarmos um tempinho para a boa leitura muita coisa vai mudar para melhor em nossas vidas. sempre lembrando que o nosso manual é a biblia....(Irmãs Guimarães).



O verão inicia-se no dia 21de Dezembro, é neste período em que tiramos férias, enchemos o litoral, hotéis e fazendas. Os dias são quentes, brilhantes e cheios de cores. Para amenizar um pouco o calor do verão também é um tempo chuvoso, mas nada que atrapalhe as férias nem a delicia do tempo quente.

Para a meninada é o período sem aulas, onde as casas das vovós ficam cheias de alegria e vida, muita comida gostosa, milho verde, em alguns lugares jabuticabas e outras delicias brasileiras. Dentro do casamento o verão quando chega trás também sua alegria. Com a chegada do Natal e o Ano novo, então tem festas em família, presentes, em várias casas é o período em que se podem adquirir bens por dos extras. Como em alguns estados tem o “horário de verão” onde o relógio é adiantado uma hora, podemos ter uma noite clara por maior tempo. Então é um período em que os casais podem aproveitar para sair, curtir um ao outro. Curtir o que foi conquistado durante todo ano que se passou.


O casamento quando está no verão ele é marcado por emoções alegres, realizações, conquistas a dois. É a sintonia perfeita entre o casal. Para muitos casais o inicio do ano não é fácil, o dinheiro que não deu gastos um pouco maiores que em tempos normais. Mas quando a tribulação passa vem o verão, trazendo sol sobre os problemas, a vista se abre, conseguimos enxergar a solução com mais clareza, o diálogo dura mais tempo, pois o sol demora a se por. Para se ter um verão descansado é preciso que durante todo ano anterior haja planejamento e plantio, afinal não há colheita de senão houver sementes plantadas.

Ignorar falhas. Essa é uma frase chave para manter um casamento duradouro e feliz em pleno verão. Não adianta ficarmos fitando nossos olhos e emoções em defeitos, precisamos ignorá-los muitas vezes e partir para a vida com tudo. Sermos felizes aproveitando o sol e quando a chuva chegar lavar a alma e deixar ir com a enxurrada as mazelas e dores dos dias anteriores. Deixar o sol entrar em nossas lembranças acabando com o mofo, cheiro ruim, trazendo nova vida e esperança. Um por do sol lindo entrar pela fresta de nossas mentes.

Deixar passar as falhas é como contemplar uma roseira de verão. Elas estão lindas, cheirosas, você deseja colher umas e coloca-las em um jarro para enfeitar sua casa, porém você terá que enfrentar os espinhos. Se você fixar seu olhar nos espinhos não dará conta de colhê-las, mas se fixar os olhos no desejo das flores os espinhos não serão sua barreira. Veja o melhor do outro e deixe o pior de lado, aprenda a viver com os defeitos e qualidades, são partes totais de um ser humano. Fácil? Nunca será, mas possível sim. Depende do nosso desejo de vencer cada barreira. Nosso desejo de estarmos juntos mesmo passando por períodos nublados e sem sol.

O verão tem sua parte negativa também. Como o sol é muito quente se não tomarmos cuidado seremos queimados e perderemos por dias a praia ou o dia alegre. Ficaremos por conta de pomadas e remédios para dor. Assim também é o casamento no verão. Se não estivermos atentos falaremos o que não precisa acabaremos com a festa e os dias se tornarão nublado ao invés de curtir o calor. Então antes que chegue o verão precisamos pedir que Deus em Cristo Jesus que vá nos moldando e nos mostrando o que precisa ser restaurado e mudado, para que quando o verão chegar possamos nos alegrar e dizer: chegou o nosso dia de alegria vamos celebrar.

Eclesiastes tem um tema muito interessante que encaixa bem no casamento e diz: “Tudo tem a seu tempo próprio, e há tempo para todo propósito debaixo do céu. Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou[...] tempo de amar, e tempo de odiar; tempo de guerra, e tempo de paz. tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de dançar; [...]” (Eclesiastes 3: 1-8)

No próximo texto veremos O OUTONO…. Até lá.

By: Silvia Letícia Carrijo de Azevedo.

Leitura popular da Bíblia


Dez Características da leitura popular
1. A Bíblia é reconhecida e acolhida pelo povo como Palavra de Deus. Esta fé já existia antes da chegada do que se convencionou chamar leitura popular. É nesta raiz antiga que se enxerta todo o nosso trabalho com a Bíblia junto do povo. Sem esta fé, todo o método teria de ser diferente. “Não es tu que sustentas a raiz, mas a raiz sustenta a ti” (Rm 11,18).
2. Ao ler a Bíblia, o povo das Comunidades traz consigo a sua própria história e tem nos olhos os problemas que vêm da realidade dura da sua vida. A Bíblia aparece como um espelho, "sím-bolo" (Hb 9,9; 11,19), daquilo que ele mesmo vive. Estabelece-se uma ligação profunda entre Bíblia e vida que, às vezes, pode dar a impressão de um concordismo superficial. Na realidade, é uma leitura de fé muito semelhante à que faziam as primeiras comunidades (cf. At 1,16-20; 2,29-35; 4,24-31) .
3. A partir desta ligação entre Bíblia e vida, os pobres fazem a descoberta, a maior de todas: "Se Deus esteve com aquele povo no passado, então Ele está também conosco nesta luta que fazemos para nos libertar. Ele escuta também o nosso clamor!" (cf. Ex 2,24;3,7). Nasce assim, imperceptivelmente, uma nova experiência de Deus e da vida que se torna o critério mais determinante da leitura popular e que menos aparece nas suas explicitações e interpretações. Pois o olhar não se enxerga a si mesmo.
4. Antes deste contato mais vivido com a Palavra de Deus, a Bíblia ficava longe da vida do povo. Era o livro dos “padres”, dos “pastores”, do clero. Mas agora ela chegou perto! O que era misterioso e inacessível, começou a fazer parte da vida quotidiana de crianças, mulheres e homens empobrecidos. E junto com a sua Palavra, o próprio Deus chegou perto! “Vocês que antes estavam longe foram trazidos para perto!” (Ef 2,13) Difícil para um de nós avaliar a experiência de novidade e de gratuidade que isto representa para as pessoas empobrecidas.
5. Assim, aos poucos, foi surgindo uma nova maneira de se olhar a Bíblia e a sua interpretação. Ela já não é vista como um livro estranho que pertence ao clero, mas sim como onosso livro, "escrito para nós que tocamos o fim dos tempos" (1Cor 10,11). Às vezes, ela chega a ser o primeiro instrumento de uma análise mais crítica da realidade. Por exemplo, a respeito de uma empresa que oprime e explora o povo, o pessoal da comunidade dizia: "É o Golias que temos que enfrentar!"
6. Pouco a pouco, cresce a descoberta de que a Palavra de Deus não está só na Bíblia, mas também na vida, e de que o objetivo principal da leitura da Bíblia não é interpretar a Bíblia, mas sim interpretar a vida com a ajuda da Bíblia. A Bíblia ajuda a descobrir que a Palavra de Deus, antes de ser lida na Bíblia, já existia na vida. As comunidades descobrem que a sua caminhada é bíblica. “Na verdade, o Senhor está neste lugar, e eu não o sabia” (Gn 28,16)!
7. A Bíblia entra na vida do povo não pela porta da imposição autoritária, mas sim pela porta da experiência pessoal e comunitária. Ela se faz presente não como um livro que impõe uma doutrina de cima para baixo, mas como uma Boa Nova que revela a presença libertadora de Deus na vida e na luta do povo. As pessoas que participam dos grupos bíblicos, elas mesmos se encarregam de divulgar esta Boa Notícia e atraem outras para participar. “Vinde ver um homem que me contou toda a minha vida!” (Jo 4,29).
8. Para que se produza esta ligação profunda entre Bíblia e vida, é importante: a) Ter nos olhos as perguntas reais que vêm da realidade, e não perguntas artificiais que nada têm a ver com a vida do povo. Aqui aparece como é importante o/a intérprete ter convivência e experiência pastoral inserida no meio do povo. b) Descobrir que se pisa o mesmo chão, ontem e hoje. Aqui aparece a importância do uso da ciência e do bom senso, tanto na análise crítica da realidade de hoje como no estudo do texto e do seu contexto social. c) Ter uma visão global da Bíblia que envolva os próprios leitores e leitoras, e que esteja ligada com a situação concreta das suas vidas hoje.
9. A interpretação que o povo faz da Bíblia é uma atividade envolvente que compreende não só a contribuição intelectual do/a exegeta, mas também todo o processo de participação da Comunidade: trabalho e estudo de grupo, leitura pessoal e comunitária, teatro, celebrações, orações, recreios, “enfim, tudo que é verdadeiro, nobre, justo, puro, amável, honroso, virtuoso ou que de qualquer maneira merece louvor” (Fl 4,8). Aqui aparecem a riqueza da criatividade popular e a amplidão das intuições que vão nascendo.
10. Para uma boa interpretação, é muito importante o ambiente de fé e de fraternidade, através de cantos, orações e celebrações. Sem este contexto do Espírito, não se chega a descobrir o sentido que o texto tem para nós hoje. Pois o sentido da Bíblia não é só uma idéia ou uma mensagem que se capta com a razão e se objetiva através de raciocínios; é também um sentir, um conforto que é sentido com o coração, “para que, pela perseverança e pela consolação que nos proporcionam as Escrituras, tenhamos esperança” (Rm 15,4).

Quem sou eu

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São Paulo, SP, Brazil
Brasileira, casada. Bacharel em Teologia formado pela UMESP- Universidade Metodista de São Paulo. Ministra evangélica pela CONAMAD, Convenção Nacional das Assembléias de Deus Ministério de Madureira. Ligada ao Campo de Vila Alpina, São Paulo - SP, sob a presidência do Pr. Dr. Antônio Larentis.